Por: Daniel Leb Sasaki
Caros,
No auge do idealismo, escrevi, sobre o esfacelamento da Panair do Brasil: "Contudo, a História não silencia, nem se cala. E ela também não opera em conluio com o opressor. Mesmo de forma tímida, por meio da lente anônima de um fotógrafo, ou de marcas deixadas nas paredes de um hangar vazio, registra os fatos para que gerações futuras tomem conhecimento irrestrito dos atos praticados por seus ancestrais".
Hoje, divido com vocês uma enorme alegria: a Comissão Nacional da Verdade, instalada em 2012 para apurar casos de violações de direitos humanos, realizará sessão pública para discutir a extinção da Panair e os contínuos atos de perseguição empreendidos pela ditadura militar a partir de 1965.
Dia 23/03/2013
Das 10:30 às 13:00 hs.
Local:
Av. Presidente Antonio Carlos, 58 Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Convido todos, todos mesmo, a participar deste momento histórico de resgate, que tem o objetivo de restabelecer moralmente 5.000 vítimas e suas famílias.
O evento em que se debaterá o assunto será aberto e acontecerá nas coordenadas contidas nesta imagem.
Vão. Compareçam. E, lá, manifestem-se - haverá um momento para isso. O país tem o direito de vasculhar seu passado e conhecê-lo em profundidade, e o dever de restaurar verdades, por mais incômodas que sejam.
Participações:
Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada, integrante da Comissão Nacional da Verdade
Paulo Sérgio Pinheiro, coordenador da Comissão Nacional da Verdade
Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro
Paulo Ramos, deputado, representante da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
José Murilo de Carvalho, cientista político e historiador
Heloisa Murgel Starling, historiadora
Daniel Leb Sasaki, jornalista
Rodolfo da Rocha Miranda, filho de Celso da Rocha Miranda, empresário perseguido
Marylou Simonsen, filha de Mario Wallace Simonsen, empresário perseguido
Abs,
Daniel em (11/03/2013)